segunda-feira, 30 de abril de 2012

É POSSÍVEL SER FELIZ



Vamos iniciar respondendo a Pergunta: O que é Felicidade?

Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”. Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.
Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.

Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

"Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas"
(Roberto Shinyashiki)

Só quem possui a Deus é Feliz

–Pois bem, prosegui, admitis ser infeliz o homem que não é feliz?
–Sem a menor dúvida.
–Logo, é infeliz que não possui o que deseja?
Todos aprovaram.
– Então, o que o homem precisa conseguir para ser feliz? Eis talves aí um bom suplemento ao nosso festim(a festa de aniversário de Stº Agostinho), pois precisamos não esquecre o grande apetite de Licêncio. Imagino eu que tal homem desejoso da felicidade deva obter tudo quanto pode querer a sua vontade?
– Evidentemente, disseram eles.
– Isso significa ser necessário que se procure um bem permanente, livre das variações da sorte e das vicissitudes da vida. Ora, não podemos adquirir à nossa vontade, tampouco conservar para sempre, aquilo que é perecível e passageiro.
Todos se mostraram de acordo a esse respeito, exceto Trigésio que objetou:
– Há muitos homens afortunados que possuem em grande abundância de bens frágeis e sujeitos ao acaso, e, no entanto, levam vida muito agradável. Nada lhes falta de tudo quanto desejam.
– Na tua opnião, disse-lhe eu, achas poder ser feliz o homem sujeito a receios?
–Não me parece ser possível, respondeu ele.
– E poderá viver sem receio, quem pode vir a perder o que ama?
–Impossível, confirmou ele.
– Ora, todos esses bens sujeitos à mudança podem vir a ser perdidos. por conseguinte, aquele que os ama e possui não pode ser feliz de modo absoluto.
Não tendo Trigésio replicado, minha mãe tomou a palavra:
– Ainda que alguém tivesse a certeza de não perder tais bens frágeis, contudo, nunca viria a se contentar com o que já possui. Portanto, a pessoa seria infeliz pelo fato de querer sempre mais.
–Nesse caso, argumentei, aquele que possuísse bens em abundância, rodeado de benefícios sem conta, supondo que pusesse limite a seus desejos e que vivesse satisfeito com o que possuísse, no gozo honesto e agradável desses bens, a teu parecer seria feliz?
– Não seriam essas coisas que o tornariam feliz, mas a moderação de seu espírito.
– Muito bem! Não poderia haver melhor resposta à minha pergunta, nem outra poderia eu esperar de ti. Por conseguinte, estamos convencidos de que, se alguem quiser ser feliz, deverá procurar um bem permanente, que não lhe possa ser retirado em algummrevés de sorte.
– Já concordamos com isso, diz Trigésio.
– Então, qual a vossa opnião? É Deus eterno e imutável?
– Eis uma verdade tão certa que qualquer questão se torna supérflua, intarveio Licêncio.
Em piedosa harmonia, todos os outros disseram-se de acordo. Concluí então:
– Logo, quem possui à Deus é Feliz!
Fonte: Agostinho, Santo. De Beata Vita, A Vida Feliz. Capítulo 1. Ed. Paulus.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como Anda Tua Fé a Propósito?

Muitos são os momentos em nossa Vida que em que nos debatemos com essa Pergunta: Como anda nossa Fé?
O Cristão nos dias de hoje em sua Maioria estão agindo em termos como Tomé:

"São Tomé é sempre associado aos que dizem que "precisam ver para crer". Na Bíblia encontramos três grandes passagens relacionadas ao apóstolo Tomé. 

A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!"
 

Na segunda passagem ele demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde
vais como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim". 

E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente na primeira aparição aos discípulos. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e se tocasse o peito dilacerado. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade.
 
O apóstolo Tomé era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos.
 
Ele desenvolveu seu apostolado na Pérsia. Há também indícios de que possa ter levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo antiga tradição cristã.
A verdade em Nossa Caminhada só é Encontrada quando buscamos verdadeiramente a Deus, o Pai Criador nos mostra o Caminho sempre quando buscamos N’ele o Amor através de nossa Fé.
Daí então surgiu a Pergunta no qual muitos não conseguem responder, uma vez estar necessitados, seja de um Sentimento ou de Algo material no qual não consegue e apela aos laços de Jesus."

Um Tapa de luva nos é dado quando duvidamos do Amor de Deu por Nós.

"Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
- Senhor ! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias. E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.
Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
- Que bom encontrá-lo... você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe:
- Vamos rapaz, nós viemos te buscar...
- Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?
- Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos."

Adalberto Gross.


A PROPÓSITO, COMO ANDA A SUA FÉ?

Luiz Otávio Santos Pereira
Missão Católica Bethânia

É Fundamental que o Cristão Lute pela Unidade


A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida e refletida, pois é o anúncio da Boa Nova. Por meio dela, toda a humanidade, com alegria e fé, reconhece que o Senhor é o Pão da vida, que conduz os homens à comunhão com o Pai.
Por sua vez, com alegria e entusiasmo, a humanidade deve se comprometer com a Palavra e anunciá-la aos seus irmãos, fazendo dela uma única realidade. Assim como Jesus e o Pai são um só, também os homens devem ser um só com Ele. Este foi, é e deverá sempre ser o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade, mas não pela desunião.
O ditado que afirma “cada um por si e Deus por todos” não tem lugar para nós, nem mesmo entre aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas. Quando você se encontra com pessoas que não são católicas, qual é o seu comportamento? Sobre o que vocês têm falado ou discutido? Quanto a mim, por exemplo, não dialogo sobre coisas que nos dividem, mas sim sobre assuntos que nos aproximam e nos unem. Muitas vezes, nos julgamos os “melhores” e os “sabedores de tudo”, mas nos esquecemos de que o nosso Deus também é o Senhor daqueles que julgamos “ruins”.
Hoje, Jesus volta a nos ensinar. Cristo vem nos mostrar que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. E essa mesma união deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus.
“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai” (Jo 6,44). Viver em comunhão com Deus – e entre nós – deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e a separação. Portanto, se você estiver vivendo isso, levante-se, hoje mesmo, e vá se encontrar com quem você brigou ou discutiu. Peça-lhe perdão e reconcilie-se com ele. Esse é o Pão do qual Jesus, redundantemente, quer que comamos: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (Jo 6,51) .
Estamos diante do longo discurso sobre o Pão da vida, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão na montanha. Um dos aspectos salientados por Jesus é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus. Todo aquele que escuta a Sua Palavra e procura fazer a vontade d’Aquele que o enviou, é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Aqui está o Pão que desceu do céu. Quem comer d’Ele nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-Lo e seguir Seus passos. No serviço, na fraternidade, na solidariedade social, na busca pela justiça e pela paz, entra-se em comunhão de vida eterna com o Senhor.
Deixemo-nos tocar pelo convite de Jesus: “Vinde, convidados do meu Pai! A mesa está posta. Vinde!”. Participemos plena, consciente e ativamente. Comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus. Repito: essa mesa é da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar, de todo coração,  a seu irmão, sua irmã, seu marido, sua esposa, seu esposo, seus filhos, colegas, amigos e até aos inimigos.
“Mas, padre, o que ele me fez foi muito duro e doloroso! Sinto as feridas até agora.” Eu lhe respondo: “Busque, em primeiro lugar, o Reino do Deus e a Sua justiça, pois o resto lhe será dado por acréscimo!”. É Jesus quem está dizendo isso a você, meu irmão e minha irmã!
Corra atrás daquilo que você chama de “prejuízo”. Deus é maior, Ele pode tudo. Aliás, o verdadeiro cristão não deve ser inimigo de ninguém nem dever a ninguém, a não ser ter a dívida do amor.
Padre Bantu Mendonça

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nosso Destino: Rumo ao Céu


Deus tem Sonhado Muito com cada alma salva por um destino Rumo ao Céu.  Cada Suor, cada lágrima derramada, cada fardo pesado e muitos os momentos de fraqueza são pedaços que com o tempo se encaixam como um quebra-cabeça no qual é montado por Jesus.
A Vitória em Cristo não se conquista em apenas um desejo, mas sim na Ação de Orar, e em confirmação separamos a palavra ORAÇÃO em duas partes: Orar+Ação, e em momento algum nossa Vitória é conquistada sem sonhar, desejar e lutar pela Vitória em Cristo.
O Caminho quando se é trilhado, muita das vezes, e podemos confirmar que quase 100% das vezes são atalhados, onde esses atalhos nos levam muitas das vezes a duvidar de tudo que vivemos, porém a Obra de Deus não é inválida desde que Ele nos Ame, e isso com certeza é a Maior Benção, pois o Amor é manifestado a todos e por um Homem provou quando morreu na Cruz.
“Não há ninguém, que possa nos Amar Assim, sem reclamar sofreu por Nós, morreu por você e por mim. O Castigo que nos traz a paz no seu ombro carregou enfermidade sem iniqüidades com teu sangue purificou!” (Reges Danese)
A Obra de Deus, quando feita Imagem e Semelhança, provou perante o mundo que a Sabedoria Divina provém do amor que sentimos quando nos entregamos a Jesus e com isso nos sentimos LIVRES, uma Liberdade que é incomparável e ao mesmo tempo se compara ao Céu; uma Paz Interior e o sentimento de conquista e desejo de permanecer sempre ali com Deus e construir o seu Lugar perfeito.
Com isso, Reze Conosco:
Meu Coração Senhor, tem sede de Ti e em todos os instantes O quer ao meu lado, venha completar esse espaço que se encontra vazio e retire todos os meus medos, minhas fraquezas e as transforme em fortaleza em Ti.


domingo, 22 de abril de 2012

A Unidade é Jesus entre Nós



Caríssimos,
(…)
Na vez passada falamos sobre a unidade e afirmamos que só poderemos vivê-la se nos dispusermos a receber a sua graça, vivendo o amor recíproco. Assim, pronto, realiza-se imediatamente a unidade.
Hoje, gostaria que observássemos bem esta graça, que a analisássemos um pouco.
O que é? Quem é?
Nós o sabemos. Por certo não é um simples ponto da nossa espiritualidade. Ela traz entre nós até mesmo a presença de uma pessoa, uma pessoa que é o próprio Deus. A unidade é Jesus entre nós.
A unidade – diz um Padre da Igreja – é aquele “acordo” de pensamentos e de sentimentos, entre várias pessoas, ao ponto de alcançar a concórdia que “une e contém o Filho de Deus”[1].
E essa presença – nós podemos testemunhá-lo – é fonte de uma profunda felicidade: Jesus entre nós é plenitude de alegria e faz com que a nossa vida, e aquela de todos os que vivem a unidade, seja uma festa perene.
Por quê? Outro Padre da Igreja explica este efeito falando de Pentecostes, quando os apóstolos ficaram tão plenos, transbordantes de graça, de luz, de alegria que pareciam embriagados.
Ele diz: “Se bem que Pentecostes tenha passado, a festa não terminou; com efeito, cada reunião é uma festa. De onde podemos deduzi-lo? Das palavras de Cristo que diz: ‘Onde dois ou três estiverem reunidos no meu nome, ali estou eu no meio deles’. Portanto, cada vez que Cristo está presente numa nossa reunião, que maior prova podemos ter de que é uma festa?”[2].
E é esta a verdadeira festa que o coração humano busca. Nós somos chamados a suscitar esta festa em meio ao mundo, a fazê-lo palpitar da alegria que leva à plenitude. E podemos fazê-lo nas nossas pequenas ou grandes comunidades, nos nossos congressos, nos nossos centros e cidades.
É o que devemos fazer e ensinar, porque trabalhar para que Jesus e a sua alegria estejam entre nós nada mais é que “viver a Igreja”.
Viver com Jesus no meio não é uma simples prática que somente os membros do Movimento devem atuar. Jesus no nosso meio nos insere vitalmente em Jesus presente na sua Igreja.
De fato, os Padres, para explicar a presença de Deus na Igreja, se valem de duas frases: “Onde dois ou três estiverem reunidos no meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18, 20) e “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28, 20).
(…)
E para saber por onde começar, eis um conselho, fruto de uma experiência que fiz: sejamos os primeiros a amar a partir de agora. E ensinemos isso a todos. Assim, facilitamos o retorno, que por vezes (pelo menos entre nós) é automático. Jesus estará entre nós e, com Ele, a festa.
Chiara Lubic


quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Liberdade está no Nosso Sim a Deus

Em cada Instante Nossos Corações disparam ao Ouvir o Nome de Jesus, em todos os momentos em que verdadeiramente abrimos nossos corações para ouvir a “verdade” que Deus apresenta em nossa Vida.
Saber ser livre no Espírito Santo nos dá um coração manso, e com isso todo o vazio que há dentro de nós se preenche repletamente de Amor, completando todo o espaço que se encontra vazio e até mesmo perdido, se encontrando com Deus.
Não há Mal algum que consiga destruir o que é plantado por Deus, e assim se fez cumprir quando a maior prova de Amor foi marcada pela Crucificação do Homem que deixou seu Amor espalhado por cada canto onde passou e hoje alcança em um todo a grandeza desse planeta.
A Liberdade de ser Feliz e ser Amado necessitaram de um Ato inesquecível, que cremos hoje ser impossível para muito que não crêem.
Assim, a cada Instante somos chamados a servir ao Maior Amor que é Jesus, somente vivendo o que se prega é que se encontra com o Amor de Deus, a Liberdade de Jesus nos permite fechar toda ferida encontrada em nossos corações, pois a decisão de segui-lo nos Liberta de Todo o Pecado quando vivemos intensamente esse Amor.

“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.” Gálatas 5,1

Paz e Bem

Luiz Otávio Santos Pereira
Missão Católica Bethânia

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Casamento: o difícil é começar

Paula colocou Robertinho para dormir, depois de ter-lhe dado a mamadeira. Olhou-o com ternura e começou a narrar-me um fato que a havia deixado desorientada: «No meu celular havia uma mensagem desconcertante: “Como vai o Robertinho? Está crescendo bem? Eu me separei de Lucas. Um beijo, Cristina”. Cristina e Lucas são nossos velhos amigos. Tirávamos férias juntos, nos conhecíamos muito bem. Casaram-se antes de nós, há cinco anos, depois de um namoro interminável. E pela manhã chegou esta mensagem sem mais nenhuma palavra de explicação... Fiquei transtornada.»
Um casamento modelo, que de repente se desmantelou. No entanto, as estatísticas demonstram que, depois de um período de queda, está havendo um pequeno crescimento no número de casamentos. Segundo os sociólogos isso significa que, para os jovens, o matrimônio está deixando de ser uma simples imposição ligada a um determinado modelo social, e começa a ser sempre mais uma escolha de vida, que contém uma maior preocupação com a qualidade dos relacionamentos e com a realização pessoal.
Paradoxalmente, os casos de separação e divórcio também estão aumentando, enquanto diminui o tempo de vida conjugal: da tradicional crise dos sete anos, estamos quase passando para a crise… dos sete meses. Existe uma preocupação com os cursos de noivos, mas a Igreja começa a perceber que isso não basta e está investindo no acompanhamento do casal nos primeiros anos do casamento, consciente de que, na sociedade atual que relativiza tudo, esse é um período delicado.
Parece ser muito difícil, depois de um longo período de namoro, imposto pelo momento atual e pelas dificuldades financeiras, soltar as velas do barco e seguir ao largo. Corre-se o risco de ficar imóvel numa calmaria em alto mar. Até mesmo a inserção em uma comunidade da Igreja, por si só não garante um bom resultado. De fato, o risco — mais freqüente do que se pensa — é de mascarar a falta de um projeto de vida para o casal, substituindo-o sem muito critério pelo projeto do grupo; e isso é uma operação muito perigosa, porque no casamento, como diz o Papa na encíclica 'Familiaris consortio', existe uma dimensão de comunhão que é somente sua e não pode ser substituída. O ideal seria que o projeto do grupo servisse de inspiração e de enriquecimento para o projeto do casal. Será que isso é tão difícil?
O principal motivo pelo qual muitos jovens casais se separam é sempre o mesmo: a falta de realização. É comum escutar frases como: «Antes era tudo muito bonito, agora é tudo monótono e sem vida. Só existem problemas. Estamos desiludidos». Mas é preciso recordar que o casamento é “para os outros”. Em outras palavras, é um modo de viver em função da felicidade do cônjuge e dos outros. Casar-se pensando em si mesmo e para obter a própria felicidade e satisfação, significa voar baixo. Isso é uma conseqüência da fraqueza cultural da nossa sociedade, que contagia a muitos casais jovens.
Por isso multiplicam-se em todos os lugares as iniciativas de acompanhamento de casais jovens, com o intuito de criar espaços de comunicação com eles, privilegiando os valores fundamentais que estão na base da vida a dois: o diálogo e a comunicação entre os cônjuges, a compreensão da sexualidade, o relacionamento com as famílias de origem, a relação entre profissão e família e a relação com os primeiros filhos — ou mesmo com o fato de não poder ter filhos.
Toda essa temática faz parte da normalidade da vida do casal, mas pode se tornar um problema sério se não for aprofundada com a devida serenidade e com uma preparação adequada. Por isso, quem escolhe o casamento deve estar consciente de que é necessária uma espécie de formação permanente para que um matrimônio seja feliz e fecundo para os cônjuges e para os outros.
Os primeiros passos do casal
A atual dificuldade de construir uma família nasce, em geral, da incapacidade dos jovens de elaborar projetos e do medo que sentem em relação ao futuro, como conseqüência do seu despreparo para tomar decisões definitivas, e da falta de um modelo de projeto familiar.
Os jovens casais encontram-se encurralados entre problemas estruturais objetivos (estudos intermináveis, difícil ingresso no trabalho, problemas familiares, falta de recursos econômicos) e incertezas subjetivas (dificuldade psicológica para tornar-se independente da família de origem, elaboração de projetos para a vida futura de casal, dificuldade de aceitar-se na condição de pai ou mãe).
Mas essa situação não depende apenas dos jovens. Toda a sociedade está despreparada e privada de valores que possam servir de referência para o início de uma vida a dois.
Amor e sexo
O corpo tem em si uma certa ambivalência. É verdade que «eu sou o meu corpo»; porém, também é verdade que «eu tenho um corpo». Isso quer dizer que o corpo vive ao mesmo tempo as dimensões do “ser” e do “ter”. A sexualidade exprime também essa ambivalência e muitas vezes torna difícil a sua dimensão de doação, de “dom de si”, tendendo instintivamente a “tomar para si”. Para evitar esse risco que mata o amor, a relação sexual deveria ser o cume de uma comunhão que o casal procura construir durante o dia todo.
O amor não pode ser inventado num passe de mágica durante a relação sexual. É necessário construir uma convivência, uma comunhão de vida feita de diálogo, afeto, serviço, demonstrando com fatos concretos o bem que um quer ao outro. A relação sexual deveria ser como a ponta de um iceberg que tem a sua base imersa em todo o contexto da vida familiar.
Certamente o matrimônio como instituição, sem a sexualidade, é um esqueleto sem vida; mas é também verdade que a sexualidade fora do matrimônio acaba sendo simplesmente uma forma de egoísmo a dois.
Questão de diálogo
De vários modos está vindo em evidência hoje como a comunicação é um fato indispensável para a vida de um casal. Quando falta diálogo, também o relacionamento entra em crise.
Mas para amar realmente basta ser apenas bom comunicador? Não, é o amor a condição fundamental — o caminho por excelência — por meio da qual se pode retomar o diálogo, quando ele está comprometido. Portanto a “palavra de ordem” é: «Comunicar para amar e amar para comunicar».
O primeiro filho
Em geral, quando o equilíbrio da convivência a dois ainda está se consolidando, os casais jovens devem enfrentar uma nova realidade: a chegada do primeiro filho. Essa novidade pode desestabilizar o relacionamento do casal, sobretudo porque ele vem como um desconhecido. Nesse sentido a atitude mais certa que os pais podem ter é acolher o filho sem idéias preconcebidas, como uma nova vida, toda a ser descoberta. Fazendo assim, a sua presença, ao invés de ser um obstáculo, será uma riqueza para o relacionamento do casal.

Nedo Pozzi
Canção Nova

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ADPF 54 : Infanticídio no Brasil - Lamentável

Caríssimos é duro começar o dia assim. Mas as guerras são assim mesmo: Perdemos uma batalha aqui, ganhamos outra batalha mais a frente. A provação da ADPF 54 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54), que viria a legalizar o aborto dos bebês diagnosticados com anencefalia durante a gestação é praticamente iminente.
Contrariando a grande maioria dos brasileiros que se posicionam contra o aborto em quaisquer circunstâncias, cinco dos onze ministros do STF – Supremo Tribunal Federal – julgando-se semideuses, decidiram que não é crime matar um feto anencéfalo. Registra-se aqui, o voto do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski que com coragem e galhardia decidiu não participar dessa decisão se posicionando contra a aprovação da ADPF 54.
Quem acompanhou ontem a primeira parte do julgamento, provavelmente teve a mesma impressão que eu tive: Um julgamento parecido com o que Jesus teve na quinta-feira da paixão. Se olharmos por este prisma, o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski talvez tenha sido o nosso José de Arimatéia, um dos poucos fariseus que acolhia a mensagem do mestre e que teve a coragem de se posicionar contra essa cultura de morte.
O fato é que hoje na história do Brasil podemos lamentar esta triste decisão. Hoje nosso país declara como algo normal à morte dos seus filhos mais indefesos. É uma decisão que vai abrir precedentes óbvios e claros para a descriminalização do aborto em quaisquer circunstâncias na nossa nação.
Nosso país inicialmente chamado de “Terra de Santa Cruz” causa uma chaga enorme no Coração do Nosso Senhor. Não podemos esquecer que Ele – Jesus Cristo – que é amor, misericórdia e compaixão, também é o justo juiz. O sangue de cada criança morta por aborto seja ela anencéfala ou não, clamará pela justiça divina. Hoje cedo, minha oração foi para que o Senhor não nos vire as costas, já que nossa nação está virando as costas para Ele.
Tenho plena convicção que os homens e mulheres que votaram a favor desta famigerada lei serão lembrados pela história como aqueles que favoreceram o infanticídio no Brasil. Registrem-se os nomes:
• Marco Aurélio Mello (Relator do projeto),
• Rosa Weber,
• Joaquim Barbosa,
• Luiz Fux;
• Cármen Lúcia
Ainda temos alguns ministros para votar que podem ou não aumentar esta lista, mas é engraçado pensar que votamos em pessoas para nos representar, mas são 11 pessoas não escolhidas por nós que decidem valores essenciais para a nossa sociedade. Vale lembrar que os ministros do STF são escolhidos pelos presidentes, na medida em que as vagas vão sendo abertas.
Ontem tive ojeriza quando ouvi alguns ministros do STF se referirem ao aborto como “antecipação terapêutica do parto”. Não senhores ministros, isso é quando a criança nasce prematura. Matar um anencéfalo ou não antes que ele nasça é aborto mesmo. É assassinato. E pelo que sei, a Constituição Brasileira defende a vida. Arranjar uma brecha para aprovar tal ato é no mínimo nojento e é isso que vocês estão fazendo.
No mais, me resta parabenizar a todos os católicos e não-católicos que lutaram bravamente nesta batalha em defesa da vida. Deus abençoe seus esforços. Desde anteontem vi crianças, adolescentes, adultos e idosos se manifestando a favor da vida. É lindo quando o povo católico se mobiliza para a luta. Repito: Perdemos a batalha, mas não a guerra.
Quem sabe com essa derrota, o povo católico passe a levar mais a sério o seu voto. Para aqueles que diziam que política e religião não se misturam faço um pedido: Veja a derrota que sofremos ontem, calem as suas bocas e votem em pessoas sérias que defendem a vida.
Espero de coração que os senhores bispos aprendam com essa derrota e saiam de cima do muro. Sei que durante as eleições passadas, alguns bispos por covardia e diplomacia idiótica pediram que os padres não falassem contra políticos marxistas. Perdoem-me a franqueza, mas estes bispos também são responsáveis pelo que vivemos hoje. É hora de denunciar essa atitude covarde, tacanha e mesquinha.
Precisamos nos posicionar contra todos aqueles que querem promover a cultura de morte no Brasil, inclusive dando nome aos bois. Àqueles que ainda flertaram com a maligna e diabólica Teologia da Libertação, vejam aonde chegamos. Entendam que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é maior que suas convicções marxistas abusivas e nojentas. Saiam debaixo da saia vermelha do comunismo e retornem ao manto da Santíssima Virgem.
É preciso dar uma resposta a altura da derrota que sofremos. E essa resposta, precisa ser dada nas urnas. É preciso eliminar da nossa sociedade, todos os políticos marxistas que defendem essa cultura de morte. Existem organizações que vão lucrar muito com a promoção do aborto no Brasil. É preciso estar atento e votar certo.
Espero que essa onda de defesa da vida não pare. Torço para que possamos nos unir cada vez mais em torno de Deus e em torno da vida. A esperança não decepciona já dizia São Paulo aos Romanos. Servimos a um Deus que já é vitorioso. Sofremos hoje, mas havemos de gozar da vitória amanhã.
Sei que haverá um céu onde todos os que amam, temem e servem o Senhor hão de estar um dia. Também lá estarão todas essas crianças assassinadas em nossos tempos. Reuniremos-nos em torno de Cristo Jesus, o vitorioso.
Recobremos o ânimo e bola pra frente!
Dominus Vobiscum

A Missão de Evangelizar Não é Fácil

Saber ser missionários de Deus não é somente fazer aquilo que é nossa vontade, muito mais o Cristo fez pela vontade do Pai para que tudo estivesse consumado no momento certo, momento ao se elevar verdadeiramente aos céus.
Ser Cristão e Lutar pela Santidade nos dias de hoje não é uma missão fácil, muitos são os espinhos, as intrigas, os desvios, atos causados pela brecha aberta pelo próprio Cristão para a ação do inimigo.
A Obediência hoje Gera Inúmera as Graças, e Muito mais do que Graça gera desafios. Desafios de ir além do que o mundo prega. SER SANTO é o Desafio maior buscado pela atual juventude em uma sociedade tão “Incrédula” no Próprio Jesus, no qual é exemplo de vida para a Humanidade.
A nossa Maior fraqueza está Naquilo que é HUMANO, e por ser Humanos inúmeros são os Atos que muita das vezes nos afasta de Deus Pai, mesmo sabendo que buscamos a santidade cada dia mais. E quando nos sentimos totalmente sozinhos e sem Amor no Coração, abalados, desesperados e destruídos entregamos nossos corações ao que nos faz bem naquela instante, seja os vícios ou até mesmo ao PECADO.
Contudo assim diz a Palavra do Senhor:

" Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo." (Efésios 6:10-20)

Tomar frente de um exército do Senhor não é uma Missão simples, muito mais do que ser de Deus, é ser Santo e principalmente ser exemplo. Por isso se decida por Jesus, Nunca deixe que as coisas do mundo e principalmente as sementes do inimigo se frutifiquem em seu Coração, pois o que Jesus plantou nenhum Mal irá Sufocar. E lembre-se: Todas as Suas fraquezas são frutos do Encardido que tanto é incomodado no inferno por você ser 100% de Deus.

Paz e Bem

Luiz Otávio Santos Pereira
Missão Católica Bethânia

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Reino de Deus precisa acontecer em sua vida

Toda a pregação de Jesus é voltada para "O Reino": "O Reino de Deus é semelhante…", "O Reino de Deus é comparado…", "O Reino de Deus…". Trata-se de um Reino onde, naturalmente, há um rei e existem leis. Há ainda um povo, ou seja, pessoas que obedecem e soldados que lutam por esse Reino. Você se lembra da palavra de Jesus? "A partir dos dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos procuram arrebatá-lo" (Mt 11,12). São os violentos! Quer dizer: são os fortes que o conquistam. Estamos num período de implantação do Reino. O Reino de Deus acontecerá e mais do que nunca Deus já está separando as águas. De que lado você ficará? 

Por enquanto, o príncipe deste mundo está reinando. E, sabendo que pouco tempo lhe resta, veio com todo furor e ira contra nós. Por isso nosso sofrimento aumentou – a maldade, a corrupção, a deslealdade, o ódio, a destruição, a violência, a agressividade, os assassinatos, os roubos, os vícios, o despudor. Estamos perdendo nossos filhos, nossas famílias… "É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso [...]" (Jo 12,31). 

Estamos agora numa batalha decisiva. Ou ficamos de um lado, lutamos e damos de tudo por Deus, ou fatalmente caímos para o outro lado. 

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Depois do silêncio, vem o milagre!

“Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades.
Manifestou-se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar.
Responderam-lhe eles: Também nós vamos contigo.
Partiram e entraram na barca.
Naquela noite, porém, nada apanharam.
Chegada a manhã, Jesus estava na praia.
Todavia, os discípulos não o reconheceram.
Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?
Não, responderam-lhe.
Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis.
Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.
Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor!” (Jo 21, 1-7)

É interessante percebermos a experiência que estes discípulos estavam vivendo logo após a Morte de Jesus.
Vocês sabem que, antes de ser chamados por Jesus, a maioria de Seus discípulos eram pescadores.
Vocês se recordam que, quando Jesus os encontrou, disse a eles que, a partir daquele momento, seriam “pescadores de homens”.
No entanto, essa passagem bíblica mostra que os discípulos voltaram a ser pescadores de peixes, ou seja, perderam a esperança e voltaram à vida antiga.

Vale a pena lembrar que esses homens viveram experiências fantásticas com Jesus Cristo por três anos, a ponto de João dizer que: “Se fossem escritas uma por uma [das obras de Jesus], penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21, 25).
Eles viram ressurreições, milagres, curas, cegos que voltaram a enxergar, surdos que voltaram a escutar, eles viram os demônios que não suportavam nem escutar a voz de Jesus.
Aqueles homens contemplaram a tempestade acalmada, eles experimentaram os ensinamentos de Jesus por três anos.

O Senhor já havia anunciado a eles que Ele iria passar pela Paixão e que, ao terceiro dia, ressuscitaria.
Nós hoje compreendemos o mistério pascal, mas aqueles homens ainda não o compreendiam. Como eles poderiam dizer "é o Senhor" quando viram o Senhor sendo crucificado e viram também o Corpo d'Ele sendo retirado da cruz?
Assim também ocorre conosco muitas vezes: como reconhecer Jesus diante do sofrimento?
Diante da crise no matrimônio?
Diante de seu filho nas drogas?
Como entender que Ele é o Senhor diante do silêncio do sepulcro?
É fácil dizer “é o Senhor” diante dessas situações?
É fácil para nós Igreja dizer: “É o Senhor” diante da perseguição?
Dizer que Ele é o Senhor diante do secularismo da nossa sociedade?

Aqueles discípulos estavam experimentando o silêncio de Deus.
Eu não sei se você já viveu este silêncio, aquela situação que Deus não responde...
Diante destas situações eu tenho atitude de desespero ou esperança?
Saiba você que o silêncio de Deus sempre esconde uma manifestação de Sua glória. Depois do silêncio de Jesus sempre vem o milagre.

Diante deste mistério do Sábado Santo, do silêncio deste sepulcro, nós só podemos esperar o barulho do milagre da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Eu digo para você, hoje, que diante do silêncio de Deus na sua vida, quando Ele silenciar, quando você não obtiver resposta, eu lhe digo: espere, aguente, porque o Senhor vai realizar o milagre depois desse silêncio! No silêncio deste dia está contida uma profissão de fé, a profissão de que Jesus desceu aos infernos.

Hoje nós vemos um fenômeno na sociedade: quando Deus não responde aos nossos pedidos, então trocamos de Igreja, trocamos de religião, ficamos "pulando de galho em galho", como se Deus estivesse a nosso serviço.
Não é isso que essa doutrina diabólica da "teologia da prosperidade" tem pregado?
Um Deus que está a nosso serviço e não nós a serviço de Deus.
Este silêncio serve para dizer que quem está no comando é Deus Todo-poderoso e não você.

Só quando descobrirmos o silêncio de Deus é que vamos entender o mistério de Seu amor.
Se você descobrir esse silêncio, e ainda mais: esperar no silêncio, o Altíssimo vai manifestar o barulho do milagre da Sua manifestação gloriosa em sua vida.

No silêncio existe um medo, uma insegurança que nos leva à solidão.
Mas este medo é logo solucionado quando Deus Pai estende a Sua Mão para nós, pois Ele é um Deus que se aproxima de nós quando nós estamos na solidão e no medo, como estavam aqueles discípulos.
No entanto, este medo e esta solidão são dissipados quando Jesus se coloca no meio deles, o que também ocorre quando Ele está no meio de nós.

Padre Roger Luís/Canção Nova
Transcrição e adaptação: Daniel Machado

domingo, 8 de abril de 2012

Jesus ressuscitou você e lhe deu uma vida nova

Um dia, Maria Madalena teve a coragem de se aproximar de Cristo para ouvi-Lo de perto. Dessa forma, experimentou todo o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não a reprovou. Por isso, ela pôde sentir Sua misericórdia e vislumbrar a possibilidade de ser diferente. Deixou tudo para trás porque viu que Jesus era o Messias anunciado pelos profetas desde Moisés.

Você também tem essa chance. O seu coração sempre buscou isso. Mesmo na vida errada que andava vivendo, desde as coisas do sexo às da mentira, falsidade, orgulho, vaidade, corrupção, entre outras. Você tem agora a oportunidade de deixar tudo isso e buscar a vida nova em Cristo. Hoje o Senhor está lhe dando a graça de romper com a mediocridade.


Hoje, Jesus Cristo ressuscitou você em primeiro lugar e lhe deu uma vida nova. Agora é o dia da salvação para você! Hoje é o dia favorável. Decida-se! E a decisão é só sua, ninguém pode decidir por você.


"Viva Jesus, que não deixa de consolar quem n'Ele confia e espera!" (São Pio de Pietrelcina)


Feliz Páscoa!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova