quarta-feira, 28 de março de 2012

Somos fruto de nossas escolhas

A juventude é um tempo de descobertas, desafios, sonhos, projetos e desejos de conquista. É uma bela fase na vida do ser humano, pois é quando ele começa a construir o futuro! É uma fase em que se pode construir um homem nobre, profissional, realizado e batalhador. Mas também pode ser um período perigoso, pois se o jovem não souber estabelecer metas, critérios, ou ainda pior: se suas escolhas não forem pautadas numa coerência moral, o seu fim poderá não ser tão legal, e ser até mesmo trágico!

As escolhas que fazemos na nossa juventude vão nos construir amanhã: Somos fruto das nossas escolhas! Em cada ser humano existe um desejo de santidade, de buscar a perfeição, de ser melhor, de ser bom! A essência do ser humano é boa! O jovem tem o desejo e a vocação à santidade, é algo intrínseco nele. "A vocação à santidade é a certeza de que a juventude é um lugar teológico da comunicação de Deus", afirmação encontrada no Documento da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre a Evangelização da Juventude, ou seja, o jovem é o "lugar" com o qual Deus quer se comunicar e se revelar, é no coração do jovem que o Senhor revela Seu amor do Pai para com a humanidade!

E com essa certeza, nosso querido beato João Paulo II deu início à Jornada Mundial da Juventude, na qual ele se encontrava com jovens do mundo inteiro para lhes apresentar um direcionamento, uma mensagem consoladora e fortalecedora. No ano de 2011 eu fui à minha primeira JMJ, em Madri, e lá eu pude constatar que, de fato, a “Igreja é viva, a Igreja é jovem”, como declarou o Papa Bento XVI no seu primeiro pronunciamento.

Como é belo caminhar com a Igreja e com os direcionamentos do nosso querido Papa Bento XVI, fazendo valer cada dia da minha juventude! Para você que é jovem e deseja ter uma vida que cause impacto nas pessoas à sua volta termino dizendo algo que aprendi com o professor Felipe Aquino: "O jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio [...]".

Você topa esse desafio de ser o protagonista da sua história fazendo escolhas coerentes e segundo o plano de amor de Deus para a sua vida? Se você topa, bem-vindo a aventura da fé!

A nossa meta? "Verso L'alto", ou seja, buscar as coisas do Alto ou em simples palavras: o Céu! Se não for para ser santo, de nada valerá!

Fernanda Soares
Missionária da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 26 de março de 2012

Eleições 2012: leia carta do Ministério Fé e Política


Em outubro deste ano, acontecem em todo o Brasil eleições municipais. Durante o pleito, serão escolhidos os cidadãos que ocuparão os cargos de vereadores e prefeitos.
No ano de 2009, o Conselho Nacional da RCCBRASIL, através do Ministério Fé e Política, publicou uma instrução normativa a ser seguida pelos conselhos diocesanos, estaduais e nacional que regulamenta a ação do Ministério e da RCC durante as eleições.
Uma das decisões, sobre o processo de acompanhamento das eleições, decide que as metodologias a serem adotadas devem ser discernidas até o ano anterior ao pleito. Caso contrário, o processo de acompanhamento não pode acontecer.
Leia abaixo o texto completo da carta, redigida pelo coordenador nacional do Ministério Fé e Política, Sérgio Zavaris sobre o assunto:

Carta Aberta aos membros do Movimento
Amados irmãos em Cristo:
Com vistas ao constante aprimoramento das ações que norteiam os trabalhos desenvolvidos pelo Ministério de Fé & Política, em razão da complexidade dos problemas enfrentados em nosso país continental e face ao zelo para com as diretrizes estabelecidas por este Conselho, cumpre reafirmarmos a necessidade de rigorosa observância da Instrução Normativa nº 01/2009 para o pleito eleitoral em 2012.
Em especial, no que se refere aos prazos instituídos para o acompanhamento do processo eleitoral, salienta-se o que estabelece o artigo 4º: “Até o final do ano que antecede o ano de eleições, cada Conselho, através de discernimento, manifestará sua decisão para o período eleitoral seguinte. Tal decisão deverá ser registrada em ata assinada pelos conselheiros que estiverem presentes ao discernimento.”
Neste sentido, o conselho que não cumpriu tal determinação ainda em 2011 não poderá encaminhar processo de acompanhamento do pleito eleitoral, sob pena de comprometer os princípios fundamentais norteadores da ação do movimento: unidade, identidade e missão, conforme o I Fórum da RCC e traduzidos no artigo 6º da Instrução Normativa acima referida:
“Em conformidade com a vocação da RCC e todas as orientações estabelecidas no seio do Movimento, recomenda-se que as decisões tomadas em Conselho não sejam objetos tão somente de vontade humana, mas sim o resultado de oração, jejum, adoração, escuta e discernimento.
§ 1º Acima de tudo, recomenda-se prudência e responsabilidade para iniciar uma atuação no campo do apoio político.”
Lorena/SP, 25 de janeiro de 2012.
Reunião do Conselho Nacional
SÉRGIO CARLOS ZAVARIS
Coordenador Nacional do Ministério Fé e Política da RCCBRASIL

Coração Missionário

''Com o coração sofrido, ele vai...
Deixando filhos, parentes e amigos, mas ele vai...
Para levar a mensagem de amor, enfrenta: chuva, frio e calor
Mas ele vai... Vai fazer a vontade do Pai
Ele segue em rumo a uma, direção, pois também sabe que do outro lado, há uma missão...
Existe alguém que está lhe esperando e por socorro já está clamando: Ajude-me, por favor,
eu estou morrendo...


Mas ele vai, com muita pressa vai, mesmo não contendo as lágrimas, segue em frente Sem olhar pra trás...e quando chega alguém o ampara e diz: Senhor muito obrigado, começou a obra... Missionário, Deus é contigo, enquanto alguém clamava Deus ouvia o gemido...
Missionário, vá pelos campos e valados, se alegre, pois teu inimigo já foi derrotado.
Atrás das mais altas montanhas, ele vai...
E até mesmo nas humildes choupanas, ele vai...
O coração pede pra voltar, mas ele sabe que tem que ficar, pois existem muitas vidas
para serem salvas...
Mesmo assim continua a obra com muito amor, e ali sozinho com os joelhos em terra, fala com o Senhor...
Não se esquece que quando saiu, da Igreja se despediu, e disse: irmãos orem por mim, foi Deus quem me mandou...
Muitas vezes com as mãos doídas, e pés no chão
E até mesmo a sua Bíblia perdeu na escuridão
Mesmo faltando o pão em sua mesa, ele não se desespera, pois ele sabe que do céu, vem a providência...
Em um lugar onde a medicina, não pode chegar...
Ele ora e impõe as mãos e Jesus cura...
Oh irmão! Seja um gideão, contribua com esta missão...
Se você não pode ir, ajude esta obra, e vai...


Mas ele vai, com muita pressa vai, mesmo não contendo as lágrimas, segue em frente Sem olhar pra traz... E quando chega alguém o ampara e diz Senhor muito obrigado, começou a obra. Missionário, Deus é contigo, enquanto alguém clamava Deus ouvia o gemido...
Missionário, vá pelos campos e valados, se alegre, pois teu inimigo já foi derrotado.
É assim, a vida de um missionário. É assim, a vida de um missionário. É assim a vida de um missionário.
É assim, a vida de um missionário...''

domingo, 25 de março de 2012

A Espiritualidade da Dor

 “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?” Este grito foi ecoado do alto da Cruz por um Deus-Homem, por um Homem Deus - JESUS. Deus somente poderia lançar esse grito pelo mistério da Encarnação, o único que permite a Deus o dom de ser humano, de agir como humano porque Deus, por si mesmo, não grita, não reclama, não morre, não ressuscita. O Deus humano, na pessoa de Jesus, sim: grita, sofre, morre, ressuscita.
         Jesus, o prometido a humanidade para curá-la da dor, dor do Espírito, da Alma, do Corpo, tornou-se um de nós, exceto no pecado. “Carregou sobre si todas as dores”. É o Divino se humanizando, é o Divino, a não dor, experimentando, no humano, a humana dor.
         Ao nascer, Jesus experimentou o cheiro de um curral, percebeu a “espada transpassando a alma” da Mãe Maria. No silêncio do silencioso adotivo Pai, José, sentiu, no seu coração recém-nascido, a alma ser ferida por não poder oferecer à Esposa um digno lugar para dar à Luz à Aquele que era “a luz do mundo”. Essa dor era o prenúncio da terrível dor que aconteceria no madeiro da Cruz quando a potência divina se submeteria à impotência humana: Jesus dilacerado em forma humana, clamando por um pouco de água, Ele, “água viva, jorrando para a vida eterna”. É a espiritualidade da contradição. Veio para nos curar e prolongou a herança da dor, do sofrimento. Sim, herança que até hoje se faz necessária e leva a nossa Igreja a lançar um grito, como o lançado da e na CRUZ, relembrando ser a SAÚDE  FUNDAMENTAL. “Fraternidade e Saúde Pública”. Grita Ela, a Igreja, “que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8). Grita nossa amada Igreja que os pobres estão morrendo na cruz das filas dos postos de “saúde” (ou das doenças?). Grita nossa Igreja que muitos estão morrendo na cruz do alto preço da medicina (ou morrendo no alto preço das receitas). Grita nossa Igreja, como Jesus na cruz, que sem um plano de saúde, o pobre morre na cruz chamada maca nos corredores dos hospitais.
 Falamos um pouquinho da Dor, da Doença. E a Espiritualidade? Falar o que?
        A ESPIRITUALIDADE está na oração. Precisamos nos convencer de uma coisa, de uma só coisa: nada pode nos dispensar da oração. Nem as enfermidades, nenhuma ocupação que preencha nossa agenda. Orar é uma questão de fidelidade, de amor. Sim, sem ESPIRITUALIDADE, sem oração nos sentimos perdidos, inseguros, especialmente na DOR, na doença. O amor humano às vezes nos falha. Nem sempre podemos contar com a presença dos que consideramos amigos. Muitos se afastam de nós e nos encontramos sozinhos no deserto da vida, vivendo “a última solidão”.
          Foi num momento de “última solidão”, ou DOR ESPIRITUAL que encontrei a RCC. Nela e por ela, percebi que estava com “o bico n’água e morrendo de sede”. Na RCC descobri que, com ORAÇÃO, com ESPIRITUALIDE posso divinizar a humana DOR. Descobri, também, que a DOR com ESPIRITUALIDADE é viver na cruz aguardando a ressurreição, a vida eterna que muitos chamam também de céu. E que bonito, e que coisa fácil, que coisa difícil: céu não é lugar, É O CORAÇÃO DE DEUS que, em Jesus, é divino, é humano.

                                                                                                                                               Por Pe. Pepê, Cem 

10 Conselhos para arrumar Namorado (a)

Um padre faz sucesso no interior de Minas Gerais dando conselhos amorosos aos fiéis, como mostra o quadro “Me Leva Brasil”, com Maurício Kubrusly. O padre Chrystian vive no município de Divinópolis, a 120 quilômetros de Belo Horizonte, e também é sucesso na internet. Um dos vídeos já foi visto mais de 800 mil vezes. Ele conta que, quando começou, há quatro anos, 40 pessoas foram a sua missa. A quantidade foi aumentando aos poucos e, hoje, não tem mais onde colocar gente. Toda quarta-feira, oito mil fiéis lotam a igreja. 

Uma senhora conta que o segredo do Padre Chrystian é que ele é um padre conselheiro. Dá dicas para quem quer casar ou manter o casamento. 

Ao responder sobre como uma pessoa que não namora pode dar conselho para as pessoas que querem arranjar namorado, um marido ou um casamento, o padre diz que tem uma experiência empírica de pessoas que orienta: “O problema só muda de endereço. É praticamente o mesmo”, revela. 

No sermão, o padre só dá conselhos pra quem quer um relacionamento sério. Veja as dicas do padre: 

- Livre-se do tal ditado "namorado e namorada não se arruma na noite". Quem não procura não acha! 

- A hora que você entrar no quarto, ali é o ninho do amor. É a nuvem da paixão, o edredon da benção! Quando você entrar no seu quarto, não é hora de você deitar na cama e discutir com o marido conta, discutir com o marido prestação do carro, discutir com o marido a luz que vai ser cortada. 

- Evite sair só com pessoas encalhadas. Homem não chega na turminha das encalhadas. Não é não sair com as amigas encalhadas, é sair só com as encalhadas. 

- Nada de desespero. Não saia atirando em todos os lados. Tem gente que, quando está muito sozinho, pra não ficar sozinho, qualquer coisa serve, e não serve. 

- Busque o equilíbrio de corpo, alma e espírito.  




http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1679273-15605,00.html

sexta-feira, 23 de março de 2012

Doar a Si Mesmo

Pelo fato de ser cobrador de impostos, Zaqueu era um homem evitado, desprezado por seu povo. No entanto, ao ficar sabendo de Jesus desejou vê-lo, mas acreditava ser inconcebível que Jesus conversasse com ele. Subiu então numa árvore para ver Jesus e qual não foi sua surpresa quando o próprio Senhor disse que iria a sua casa para fazer refeição com ele.
Jesus lhe restitui a honra perdida ficando com ele em sua casa e partindo com ele o pão “se alguém ouvir a minha voz e me abrir à porta, entrarei em sua casa e cearemos” (Apoc 3,20) O amor de Jesus vence o coração de Zaqueu. O que não conseguiram seu povo através do desprezo e da censura, Jesus o conseguiu através do amor. Diante de tamanho amor Zaqueu reconhece sua culpa, muda de vida e entra no reino da doação de si mesmo. “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; e eis que se fizeram novas” (II Cor 5,17).
O amor sempre desinstala o homem, o tira de si mesmo e o leva a amar. Não foi assim também com a samaritana, com Madalena, com Bartimeu, com Levi e com tantos outros?! Por outro lado, diante desta mesma misericórdia de Jesus, vivida com tantos sinais de amor em tantas cidades, tantos outros continuaram a viver para si mesmos.
Nós somos livres para escolher o chamado divino de entrar no reino da doação de si mesmo, a escolha é nossa. Infelizmente para o homem moderno, ser livre significa freqüentemente poder renunciar de toda autoridade, limites e regras. Mas para nós, ao contrário, só se pode encontrar a liberdade em uma submissão a Deus. Nossa liberdade é na verdade, proporcional ao amor e a confiança que nos une a Ele. Quando fazemos a experiência de nos entregar a Deus sem reservas, desejando fazer sua vontade, em troca, experimentamos o sentimento de gozar de uma imensa liberdade, que nada neste mundo pode nos roubar. “É para sermos verdadeiramente livres que Cristo nos libertou” (Gal 5,1).
Assim se expressava Joseph Ratzinger, hoje nosso Papa Bento XVI em sua “Introdução ao Cristianismo” a historinha do “Joãozinho feliz”. “Como ele achasse por demais pesada e incômoda a barra de ouro que ganhou, trocou-a primeiro por um cavalo, depois trocou o cavalo por uma vaca, a vaca por um ganso e o ganso por uma pedra de amolar e mesmo esta acabou lançando na água, pois não se dava conta do prejuízo, pelo contrário: achava que tinha ganho, finalmente, o dom precioso da liberdade completa”. Quantas pessoas trocam a barra de ouro de submissão à vontade de Deus por uma falsa idéia de liberdade.

Eduardo Moreira
Fundador da Comunidade Católica Sacramento de Amor.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sua família ressuscitará pela ação do Espírito Santo

O Espírito Santo é o sopro da boca do Pai que nos dá a vida: “Quando incutir em vós o meu espírito para que revivais, quando vos estabelecer em vossa terra, sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor” (Ez 37,14).

Essa é a obra do Espírito Santo: ressuscitar, tirar do pó aquilo que está sem vida.“E, se o Espírito daquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.” (Rm 8,11)

O Espírito Santo, enviado pelo Pai, ressuscitou Jesus dentre os mortos. Jesus que, por causa dos nossos pecados, jazia no sepulcro. O Senhor quer colocar em nós esse mesmo Espírito. Na situação em que vivemos, com grandes ou pequenos problemas, situações que nos amarram, que nos desanimam, arrastando-nos como mortos. O Espírito Santo que ressuscitou Jesus dos mortos nos ressuscitará!

Tenha a certeza de que “Teus mortos reviverão”: seu casamento, sua família e todos os seus entes queridos ressuscitarão. Mas é preciso que você pronuncie a Palavra de Deus. O Senhor está investindo o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos. 

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Jesus em Bethânia

Em Betânia morava Simão o Leproso. Estranho porque não se tratava de um leproso. Se fosse não poderia viver ali; o nome lhe viera porque ele reunia em torno de si, os mais miseráveis e abandonados seres humanos. Não havia nenhum trapo humano, por mais estraçalhado que fosse, que Simão não recolhesse e com ele não partilhasse da mesma casa. Aquele homem não se arrepiava de deitar-se junto com os mais repugnantes aleijados, nem demolhar o seu pão no gamelo em que eles o faziam. "No fim" dizia ele, "nós todos iremos compartilhar da mesma cama comum, a Terra" Outros lhe davam o nome de Simão o Modesto.
          Encontrava-se ali, o mais profundo poço de misérias do Kidron criaturas que não possuíam coisa alguma, nem mesmo seus próprios corpos. Só possuíam uma coisa: doenças, ou eram possuídos por elas.
          Foi em Betânia, na casa de Simão o Leproso, que Jesus e seus discípulos de certa feita se encontravam, quando aproximou-se dele uma mulher, trazendo um frasco de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.
          Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: "Para que este desperdício"? Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mas Jesus, disse-lhes: "Por que molestais esta mulher? Ela praticou uma boa ação para comigo. Por que os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes. Pois derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu enterro. Em verdade vos digo: Onde for pregado este Evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua."
          Em toda Jerusalém já eram conhecidas as maravilhas realizadas por Jesus. Como ele curava doentes com um simples toque, como fizera levantar moribundos com uma simples palavra, como alimentava famintos e expulsara maus espíritos. Dizia:"O sofrimento meus filhos, é a fonte do AMOR. O sofrimento é a graça, porque o sofrimento torna submissos os corações dos homens. Aquele que não sofre julga-se colocado sobre uma alta rocha, que ele próprio erigiu. Não vê seu irmão, só vê a si mesmo. Mas o homem que sofre, seu coração está sempre desperto para sentir a dor de seu irmão. As aflições da terra vos faz pequenos na Terra para que sejais grandes no Céu.

FIM