terça-feira, 29 de maio de 2012

JUVENTUDE, PÉROLA DA IGREJA


A juventude é uma pedra preciosa que, com o passar do tempo, pode ser largada no interior de uma rocha ou lapidada até revelar seu brilho a todos. Quantos jovens estão como pedras preciosas escondendo sua beleza, seu vigor,sua força e garra?
A Igreja Católica, nos últimos anos, tem envolvido a juventude, dando-lhe um novo ânimo focado na evangelização, no qual o jovem é chamado por Deus não para viver os prazeres, mas os desafios de uma sociedade conturbada pela exposição corporal e a imposição da mídia consumista marcados pelo capitalismo e o sensacionalismo a todo o momento.
Aprendemos, na Igreja, que o maior ensinamento no meio jovem deve ser feito pelo bom exemplo, seja com nossos parentes, amigos ou colegas. Onde estivermos e com quem estivermos, não podemos ter vergonha de acreditar e proclamar as graças de Deus em nossa vida. Os desafios travados pelos jovens que busca o Senhor é rejeitar o sexo fora e antes do casamento, fugir das diversões desregradas, das bebidas alcoólicas.
“Quantos jovens estão como pedras preciosas escondendo sua beleza, seu vigor,sua força e garra?”
A solução é manter os olhos fixos em Deus e buscar combater tudo com Seu exemplo. A felicidade do jovem não está em ter muitos bens passageiros, mas no amor do Pai que é incondicional e permanente. Esse amor transborda de tal forma que atinge e contagia aqueles que estão à nossa volta!
A juventude brasileira católica passa por um momento sublime, no qual nos preparamos para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013; e a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora resultam em uma verdadeira festa por cada diocese e paróquia que passa. Num ato de comunhão, podemos sentir o sopro de um tempo novo de avivamento, no qual quem participa ou participará poderá sentir, no coração dos jovens de todo o mundo, uma única língua sendo falada: a do amor. Por esse amor somos impulsionados a resgatar vidas sempre e evangelizar para o Senhor e por Ele.
Cristielly Luiza da Silva

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Oitavo Mandamento – Não levantar falso testemunho


Redação Portal
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, 2464 a 2513

terça-feira, 15 de maio de 2012

"Amai-vos como eu vos amei"


Não existe uma pessoa que não ame. Muda o objeto que é amado, mas faz parte da natureza humana voltar-se, no amor, para o que é desejado e buscado. Pode parecer muito simples, mas a capacidade de amar também pode ser educada num processo de formação que envolve a vida inteira. Mal formada, a inata capacidade para amar pode chegar inclusive à destruição da realidade que é amada. Trata-se de uma força imensa, plantada por Deus nos corações humanos. Ela vem do Céu, para se implantar e multiplicar-se no bem que pode ser feito na Terra e se perpetuará na eternidade.
O amor é um sentimento? Envolve, sim, os sentidos, mas na compreensão cristã, que perpassa a Sagrada Escritura e a experiência secular da Igreja, é muito mais do que um sentimento. Antes, é um ato de inteligência e de vontade. Basta recordar a realidade do martírio, presente em toda a história da Igreja, na qual alguém se dispõe a superar o instinto primordial de defesa da própria vida, para entregá-la pelo bem dos outros, como resultado de sua escolha de vida no seguimento do Evangelho. Existem também situações de pessoas que, mesmo sem conhecimento do Evangelho, chegam a entregar-se pelo bem dos outros, pela causa da vida e da dignidade humana. Tais gestos fazem compreender a possibilidade de uma escolha radical, que orienta todas as energias humanas para o que não se vê nem se pode comprovar, senão pelo testemunho!
Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência a teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em casa ou andando a caminho, quando te deitares ou te levantares” (Dt 6,4).

A primeira e decisiva opção na vida há de ser esta, como uma veste interior, que envolve e orienta todas as outras decisões: escolher Deus como tudo da própria existência.

O resumo da lei de Deus, expressa o Decálogo, se encontra na lapidar afirmação: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Mas foram necessários muitos séculos e, mais do que tudo, a revelação que vem do Alto, para que tal mandamento viesse a ser compreendido. Aliás, foi preciso que o Pai do Céu enviasse Seu Filho, como vítima de reparação por nossos pecados, para a humanidade entender o amor (cf. I Jo 4,7-10) e sua medida, que é justamente amar sem medida.
O amor ao próximo suscitou muitas perguntas. Afinal, o próximo é quem está perto de mim? Para povos que vagavam por desertos ou se sentiam ameaçados pelos potenciais inimigos, o estrangeiro é também próximo? Como tratar quem é diferente e incomoda? Jesus Cristo, amor do Pai que se faz carne no meio da humanidade, aproxima o amor do próximo ao amor de Deus, dizendo que o segundo é semelhante ao primeiro mandamento! Próximo é, para o Senhor, aquele de quem nos aproximamos e não apenas quem vem pedir qualquer ajuda: “Na tua opinião – perguntou Jesus –, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa” (Lc 10, 36-37).

Conhecemos o verdadeiro Bom Samaritano, o próprio Jesus, que veio percorrer as estradas do mundo, tomando a iniciativa de vir em socorro da humanidade.
Mas Jesus guarda a pérola de Seu amor a ser revelada no ambiente especial da Última Ceia: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13). Aqui está um ponto de chegada, nascido do Alto e que antecipa a realidade do Céu aqui na Terra! Somos feitos para esta qualidade de amor!
Ainda que devamos amar a todos, sem distinção, cada cristão é chamado a ter um espaço de convivência, no qual possa declarar, com gestos e palavras, sua disposição para dar a vida e receber a vida doada. Nisso todos conhecerão que somos discípulos de Cristo (cf. Jo 13,35). Pode ser a família, e quem dera que nossas famílias chegassem a esse ponto! Pode ser a experiência de uma comunidade cristã viva, e para lá havemos de caminhar. Uma amizade sincera e pura proporciona esta declaração de amor. É uma potência indescritível de transformação da vida das pessoas. É necessário olhar ao nosso redor, pois existem, sim, pessoas, comunidades e grupos que oferecem esse testemunho!
Nos mistérios da Páscoa, celebrados pela Igreja, Deus nos dá de presente esta capacidade de amar. De nossa parte, resta corresponder aos dons de Deus (Cf. Oração do dia do VI Domingo da Páscoa).
Cada resposta e cada ato de amor a Deus e ao próximo contribuirão para que o mundo, sem deixar de ser mundo, seja mais parecido com o Céu!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

domingo, 13 de maio de 2012

Um Carinho de Mãe

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. 

Em que, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

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Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de sabida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto houver mães na terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Que Amor é Este?! Emocionante

Que amor é este?!

Esta é uma verdadeira história de sacrifício da mãe durante o terremoto no Japão. Depois que o terremoto acalmou, quando os BOMBEIROS chegaram as ruínas da casa de uma jovem mulher, viram seu corpo morto através das rachaduras. Mas a pose era de algum modo estranha... ela ajoelhou-se como uma pessoa que estava adorando: seu corpo estava debruçado para a frente, e suas duas mãos estavam apoiando algo. A casa caiu ... caiu em suas costas e cabeça. Com tantas dificuldades, o líder da equipe socorrista colocou a mão através de uma fenda na parede para alcançar o corpo da mulher. Ele estava esperando que a mulher pudesse estar viva. No entanto, o corpo frio e duro disse-lhe que ela tinha morrido... Ele e o resto da equipe deixou a casa e estavam indo para procurar o prédio ao lado que entrou em colapso. Por algumas razões, o líder da equipe foi impulsionado por uma força irresistível a voltar para a casa da mulher morta. Novamente, ele ajoelhou-se e através das rachaduras estreitas, pesquisou o pouco espaço de baixo do corpo morto. De repente, ele gritou com entusiasmo: "Uma criança! Há uma criança! "Toda a equipe trabalhou em conjunto; eles removeram cuidadosamente as pilhas de objetos entre as ruínas, em volta da mulher morta. Havia um menino de 3 meses de idade enrolado em um cobertor florido sob o corpo morto de sua mãe. Obviamente, a mulher tinha feito um último sacrifício para salvar seu filho. Quando sua casa estava caindo, ela usou seu corpo para fazer uma capa para proteger seu filho. O menino ainda estava dormindo pacificamente quando o líder da equipe o pegou. O médico chegou rapidamente para examinar o menino. Depois ele abriu o cobertor, e viu um telefone celular dentro do cobertor. Havia uma mensagem de texto na tela que dizia: "Se você puder sobreviver, você deve se lembrar que eu te amo." Este celular foi passando em torno de uma mão para outra.Todos que leram a mensagem se emocionaram. "Se você sobreviver, você deve se lembrar que eu te amo." Tal é o amor da mãe por seu filho! 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Missão Revolução Com Cristo Católica


A Missão Revolução com Cristo Católica Nasceu no dia 20 de abril de 2010, onde DEUS deu a missão ao Jefferson, de levar com Ousadia aos jovens, a evangelização através da Musica, Pregação, Retiros, Oração, Dança, Adoração e a valorização de Bandas e Ministérios de Musicas católicas. Trata-se de uma Obra missionária, que tem como campo de leva a missão aos quatro cantos da terra. Movida pela espiritualidade da Renovação Carismática Católica, seu chamado e missão é levar as pessoas a uma experiência concreta com a Trindade, em especial um Encontro Pessoal com Deus Pai, sob a perspectiva de seu Amor Eterno e Ousadia. Essa experiência é vivida e expressa em todas as atividades, ministérios que a Missão desenvolve. O 1ºRevolução com Cristo aconteceu no dia 29 de maio de 2010 com a presença dos ministérios de musica Discípulos, São Miguel Arcanjo foi uma noite maravilhosa, e depois desta noite o Revolução com Cristo Católica teve inicio a sua caminhada. No dia 12 de Dezembro de 2010 aconteceu o 2ºRevolução com Cristo Católica, nesse momento DEUS veio firmar nossa caminhada. E uniram-se ao Revolução com Cristo católica as bandas Yeroot’s, trilhos do céu( da cidade de três corações de minas gerais), O Grito que clama no deserto, anjos do amanhecer e ministério de dança Unidos pela Fé formando uma grande família. No 3ºRevolução com Cristo, aconteceram varias coisas para que a obra de DEUS fosse interrompida, fomos tentados e provados de varias formas, mais para Gloria de DEUS no dia 13 de agosto de 2011 aconteceu o 3ºRevolução com Cristo e como nos 2 eventos anteriores juntou-se a nos a banda Sacramentum, radio web Missão Nova Visão, livraria Alegra-te, web radio católica Music Fest (CMF), Comunidade Redentora de Aliança e Vida Casa De Belém, Caminhada da Ressurreição, Prefeitura de São Paulo, SPTURIS, Policia Militar, CET, Coordenação do evento Gloria e Arte, DJ Luke, Associação Comunitária Jardim das Oliveiras, que sempre nos ajudou dês do primeiro Revolução com Cristo. Também contamos com a presença da Fraternidade Franciscana, e os Vicentinos, que venderam salgados e Doces onde a renda arrecadada vai ajudar ao trabalho de ajuda aos necessitados, assim como a arrecadação de alimentos que é feita no evento. Durante o momento de oração onde estávamos em profunda Oração, para a realização do 3º Revolução, DEUS veio nos falar através da ação do Espírito santo que o Revolução com Cristo a partir do dia 13 de agosto de 2011 se tornar-se Missão Revolução com Cristo Católica.Com formação de um grupo de jovens, Oficina de Talentos, formação de Bandas Católicas, Adoração, Tarde de Louvor, Intercessão e Pregações.
Carisma: Nosso Carisma é Cruz, foi na cruz que aconteceu a maior revolução, cristo se dá na cruz por amor a nós, isso fez com que nós da Missão Revolução Com Cristo Católica vivenciamos a cada Dia o amor de Jesus e buscamos viver os ensinamentos dele. Foi em profundo momento que Deus tocou no Coração do Jefferson e colocou o carisma da Missão, onde nessa ação de Deus com o Espírito Santo ele foi agraciado com os carismas da Missão Revolução Com Cristo Católica: Servir com gratuidade, Caridade, Humildade, Paz, Amor ao Próximo, Ousado e Unidade.

Quer a vida eterna?


Desde sua flagelação e coroação de espinhos até ser pregado na sua cruz e ter seu rosto transfigurado, Jesus sofreu.
Naquela hora, o Senhor se sentiu abandonado pelo próprio Deus e clamou:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27,46b).
Parecia que o próprio Pai O havia abandonado, Cristo estava numa solidão total.
Muitos podem se perguntar: Mas como Jesus foi atendido se sofreu tanto e morreu?
Ele veio habitar entre nós e se dispôs a nos salvar.
Se o Pai O salvasse quando Ele pediu, nós não seríamos salvos.
As portas do céu estão abertas para nós, basta que obedeçamos as inspirações do Espírito Santo, os caminhos que Ele nos indica.
Pois Deus Pai nos acompanha.
Jesus já nos foi tirado e já está no trono de Deus aguardando a segunda vinda d'Ele.
Mas nós ainda estamos neste vale de lágrimas e não temos como não sofrer.
Essa terra tornou-se um vale de lágrimas por causa dos nossos pecados.
Mas aí é que está a grande verdade: se nós, assim como Jesus, pedirmos ao Pai que nos salve, Ele nos atenderá tirando-nos das doenças, nos recuperando dos nossos vícios.
Como aconteceu com Jesus, você vai ser atendido: não do jeito que espera, mas será atendido.
O importante é conquistar a vida eterna.
Talvez a pessoa que faça você sofrer, continue lhe trazendo sofrimento, e vai parecer que o Senhor não o está ouvindo, mas não caia nesta tentação.
A nossa mente não é capaz de entender os desígnios de Deus; nós queremos que as coisas aconteçam do jeito que as vemos e entendemos, de acordo com os nossos planos.
Mas se Deus nos salvar como salvou Jesus, vamos ou não vamos precisar de sofrimento?
Por isso, agüente firme, meu filho, porque o que interessa é a sua salvação e a daqueles que o fazem sofrer.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.


Monsenhor Jonas Abib/Canção Nova

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Exorcista padre Rufus Pereira morre na Inglaterra

O sacerdote indiano Padre Rufus Pereira faleceu na madrugada dessa quarta-feira, 2, de parada cardíaca durante o sono. A informação foi divulgada nesta quinta-feira por sua secretária pessoal, Érika Gibello.

O padre estava em sua residência em Londres, na Inglaterra, durante esta semana e aparentava estar bem, segundo divulgou a Irmã Kelly Patrícia, do Instituto Hesed, em suas redes sociais. A religiosa esteve com ele no último sábado, 28, e disse que ele "estava radiante, muito feliz".

O corpo de padre Rufus permanecerá na Inglaterra até que terminem os preparativos para levá-lo à Índia, onde será sepultado. A data ainda não foi divulgada.

Padre Rufus completaria 79 anos, neste domingo, 6, e era conhecido no mundo todo por seu ministério de exorcismo. Ele foi vice-presidente da Associação Internacional dos Exorcistas e iniciou a Associação Internacional para o ministério de libertação.

Ele esteve na sede da Comunidade Canção Nova sete vezes, conduzindo encontros de cura e libertação. "Padre Rufus era um santo, um homem incansável, pregador do Evangelho, apaixonado por Jesus Cristo e por sua missão", lembra Vinícius Adamo, tradutor do sacerdote no Brasil.

Biografia

Padre Rufus foi sacerdote na Arquidiocese de Bombaim, Índia. Estudou Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura em Roma, onde foi também ordenado em 1956. Era doutor em Teologia Bíblica.

Durante vários anos serviu como diretor de quatro escolas secundárias em Mumbai. Além de pregador de retiros, conferencista e professor de Bíblia, ele também era editor da Revista Nacional Carismática da India “Charisindia”. Foi professor de Sagrada Escritura em cursos de pós-graduação em vários Institutos Teológicos Pontifícios.

O sacerdote era também presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas. Publicou numerosos artigos bíblicos e teológicos, especialmente, sobre evangelização e cura.

Conheceu a Renovação Carismática Católica (RCC), em 1972, logo quando esse movimento eclesial teve início na Índia. Foi designado pelo Arcebispo Cardeal Gracias para se dedicar exclusivamente a esse movimento. Desde então atuava pregando em encontros, retiros e missões por todo o seu país e também pela Ásia, África, Europa e em alguns lugares na América Latina, como o Brasil, onde esteve várias vezes, inclusive na Comunidade Canção Nova.

Padre Rufus também foi diretor do Instituto Bíblico Carismático Católico. E recentemente foi integrado aoInternational Catholic Charismatic Renewal Services (ICCRS), em Roma, como o responsável mundial pelo ministério de cura e libertação 



Dj Bruno e Eventos Católicos
http://wwwdjbrunoeeventoscatolicos.blogspot.com.br/

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Espiritualidade? O Que é isto?


"Uma das palavras mais usadas nestes últimos tempos é espiritualidade, porque nos faz muita falta para o equilíbrio de nossa vida. Dizem os psicólogos que quando se fala muito de uma coisa é porque não a possuímos e portanto somos carentes do que falamos. Não sei se esta teoria está certa, não é minha especialidade. O que posso dizer é que a espiritualidade não é uma teoria que preenche o coração de ninguém. Para que a espiritualidade se torne algo de pessoal e de amado deve sair do papel e do campo das idéias e se fazer vida. Somente quem vive olhando para o alto, não se deixando escravizar pelas coisas da terra pode lentamente tornar-se uma pessoa espiritual. Devemos evitar o spiritualismo que nos impede de compreender que a ação é o caminho certo de toda forma de espiritualidade.
      Se um dia você tiver a oportunidade de visitar uma livraria do aeroporto ou rodoviária ou qualquer outra livraria você fica espantado em ver tantos livros que são denominados de espiritualidade, mas que na verdade não passam de pequenas e às vezes insignificantes orientações emocionais e psicológicas que não atingem o verdadeiro sentido da vida. No respeito para todos estes autores que fazem um bem imenso aos que lêem, discordo de tudo isto porque me parece que não pode existir uma autêntica espiritualidade sem uma referência explícita a determinados valores fundamentais como a defesa da vida, da paz, dos direitos humanos.
A busca da espiritualidade não pode prejudicar a ninguém, mas deve nos ajudar a ser cada vez mais livres da matéria e senhores do nossos instintos. Verdadeira espiritualidade é fruto de uma luta corajosa, forte, onde ficamos feridos, arranhados e sangrando mas não desistimos da luta. Um dos textos que mais me ajudam como aprender a verdadeira e autêntica espiritualidade é a carta de São Paulo aos gálatas. Ele nos recorda a beleza da nossa vocação, deste caminho espiritual que devemos percorrer e que devemos sempre ter presente na vida. 'fostes chamados para a liberdade”. Somente quem busca a autêntica liberdade se aventura no caminho espiritual.
A liberdade não é como normalmente se entende dentro da linguagem das pessoas no dia a dia. Livre é quem faz o que quer e como bem entende. Há muitos autores que dizem: “tenho o direito de ser feliz e de buscar a minha felicidade e realização, portanto até que não encontre vou buscando, não importa se isto me faz romper os laços da família, do amor, dos compromissos do matrimônio ou do relacionamento familiar, o que vale é a minha felicidade.” Na verdade nunca seremos felizes se nos deixarmos dominar pelo egoísmo que está em nós. A liberdade é um sonho duro a ser conquistado e que vai exigindo muito de nós. Esta liberdade nos leva à verdadeira espiritualidade do amor. Mais reflito sobre o amor e menos sei, e no entanto me parece que com os anos que vão chegando o compreendo mais. Mesmo quem sabe porque a memória dos fracassos me faz ver em outra perspectiva o mesmo amor que devo conquistar.
Perceber a necessidade do amor para viver uma dimensão de vida que não pode ser “espiritualização” de nada, mas sim somente espiritualidade autêntica e vital. Será o mesmo Paulo que vai apresentando uma lista interminável de frutos da carne. São 15 nomeados e outros que ele não nomeia. E todos são causas de perturbações que nos afastam do valor fundamental da vida. Há quem acha que viver a feitiçaria ou espiritualismo é espiritualidade, ou quem vive até rancores e domínio dos outros... Pensa que para dominar os demais se necessite de uma forte espiritualidade. Não há dúvida que são visões distorcidas da verdadeira e autêntica espiritualidade. Não podemos confundir a espiritualidade no sentido católico do termo, esta não pode Ter outro alicerce a não ser Cristo Jesus.
Existem várias espiritualidades: budista, muçulmana, hinduista, judaica... são janelas pelas quais as pessoas vêem a vida. Mas nós queremos ver a vida pela janela do evangelho e do coração de Deus, por isso o único alicerce de toda a espiritualidade é a palavra de Deus que nos alimenta em cada momento.
Paulo diz que os que vivem os frutos da carne não podem entrar no reino de Deus. Não é necessário termos todos os frutos da carne, é suficiente ter um que nos domine, para não termos acesso à mesma vivência do reino. Um fruto influencia toda a nossa vida e nos escraviza. Os frutos do Espírito, que são o sinal do autocontrole e do senhorio de nós mesmos, nos fazem entrar na verdadeira liberdade. Quais são estes frutos do Espírito?
      Os frutos do espírito são: caridade, alegria, paz, longanimidade, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, continência. Contra estes não há Lei.(Gl 5, 22-23)
Aqueles que vivem estes frutos do espírito não tem mais lei porque são orientados pelo amor e quem ama sabe que jamais poderá fazer o mal nem a si mesmo e nem aos outros. São João da Cruz, na sua visão de liberdade e de plenitude da vida, ensina que quem chega no cimo do monte encontra somente a honra e a glória de Deus, e que para o justo não há lei...O justo tem uma única lei que o orienta, o amor. Este não lhe permite mais ser escravo de nada e de ninguém.
O caminho da verdadeira espiritualidade é um processo de libertação interior onde tudo está debaixo do poder da nossa liberdade e que nada mais poderá nos impedir de sermos livres no nosso agir. Na espiritualidade então percebemos que é necessário superar as ideologias mágicas que não realizam nada em nós. Por exemplo, a espiritualidade dos perfumes, das cores, do incenso queimado ou das novenas feitas somente pelo intuito de receber a graça e nada mais. São espiritualidades vazias e sem fundamento. É preciso que o Espírito encontre em nós uma resposta e se faça carne. Deus nos dá um espaço de tempo para viver a nossa espiritualidade e somente neste espaço de vida que somos chamados a realizar o seu projeto de amor. Não há nada de reencarnação e de caminhos de volta para nos purificar e chegar assim “à iluminação”. É aqui e agora que a nossa vida deve se realizar. Não há outras vidas e nem outra existência a não ser a vida eterna que se conquista no dia a dia duro e difícil do nosso carregar a cruz, e na luta sem trégua contra o mal que está dentro e fora de nós.
Mas afinal o que é espiritualidade? É um estilo de vida pautado pelo evangelho que visa a imitar a pessoa de Jesus. Seremos espirituais quando pudermos dizer com sinceridade com Paulo apóstolo: “não sou mais eu que vivo mas é Cristo que vive em mim.”
Frei Patrício Sciadini, ocd.